22.10.09

O Cavalete de Pintura e a Liturgia


Meu pai é pintor, um pintor um pouco mais excêntrico do que os outros que eu conheço. Cresci vendo ele pintar seus quadros em apenas 16 minutos, do jeito que uma criança gosta, pois não precisa esperar muito para ver o trabalho final.

Ele desenvolveu esta técnica por causa do evangelismo de praça que o JV fazia na década de 70. Enquanto ele pintava, as pessoas paravam para ver, o conjunto cantava duas músicas e o evangelista falava o plano da salvação em 10 minutos.

Adorava ver a arte sendo feita, o belo das cores na tela, para mim era um milagre divino um monte de cores batida na tela virar uma mensagem.

Quando cheguei à adolescência comecei a viajar com meu pai e logo ele me colocou para ajudar a montar o cavalete de pintura. Realmente não gostava de montar aquele troço. Pois era chato, maçante e não tinha nada de belo.


Confira o artigo todo no blog do marcosbotelho.com.br

2 comentários:

  1. Nossa, eu assiti a um culto, quando tinha 6 anos, em São José dos Campos e me emocionei com a pintura dele... ele pintava enquanto o culto transcorria...uma benção!

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  2. Há poucos meses participei de um encontro de casais e o vi "fazendo essa arte" com a graça e maestria que só ele tem... amei conhecê-lo ao vivo depois de "só ter ouvido falar" por mais de 20 anos... ele é uma figurinha muito querida!!

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