4.12.06

NATAL

NATAL


O natal tornou-se uma disputa entre o novo e o velho. Não estamos falando do Novo e Velho Testamento, estamos falando de duas pessoas, uma pessoa novinha, um bebê maravilhoso e um velhinho! Muito simpático e bondoso.
As duas pessoas nos encantam apesar do velhinho ser uma fantasia, para as crianças ela é de verdade!
O natal, afinal, é a festa da criança ou do velhinho? Todo ano os dois disputam a atenção de todos nós e cada ano que passa, o velhinho ganha mais espaço. Talvez porque ele representa nosso lado material com seus presentes, boa saúde e muito dinheiro, talvez nosso lado psicológico de longevidade! Ou mesmo a recordação de nossa infância... Quem sabe é que nós não somos “estraga prazeres” e deixamos nossos filhos continuarem acreditando no velhinho presenteador! Será que em nosso subconsciente ele não representa nosso velho pai? Ou mesmo o velho pai de Jesus?
Com a teologia da prosperidade, Deus não seria este velhinho bondoso que distribui bênçãos aos cristãos que se comportam direitinho o ano inteiro? Não importa as razões, o que importa é que o natal é de Jesus! Alguns pastores querem substituir a festa de “Natal” pela “Festa dos Tabernáculos” alegando que o “Natal” é uma festa pagã! Só faltava esta! Não somente a “Mídia” está contra o verdadeiro sentido do natal, mas até alguns dos nossos colegas se posicionaram contra a festa do menino Jesus.
Há dois mil anos atrás ele foi praticamente abandonado numa estribaria e hoje também está sendo abandonado no esquecimento de nossas comemorações! Preferimos as árvores de natal, o velhinho com seu trenó e seus presentes do que os animais e a manjedoura! Lembrem-se do que ele disse: “...em memória de mim”!

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